Vivemos em um tempo em que as imagens falam por si. Mas olhar não basta—é preciso enxergar o que está por trás de cada cena. Sou Marcos Rogério, fundador do Coletivo de Fotógrafos de Itanhaém – COFIT, e acredito que a fotografia vai muito além da estética e da técnica. Ela tem o poder de transformar realidades.
A fotografia preserva memórias, desperta reflexões e dá voz ao que precisa ser visto. Quando entrei no fotoclubismo, tive certeza de que construir junto faz a diferença. Desde 2012, o COFIT reúne apaixonados por fotografia que enxergam a imagem como um caminho para mudança social.
Desde o início, nosso olhar foi além do ato de fotografar. Mergulhamos em iniciativas que refletem nossa paixão pela cidade e pelas pessoas que nela vivem. Do registro da cultura ribeirinha ao Varal Solidário, da limpeza de praias às oficinas em comunidades indígenas, cada ação fortalece nosso compromisso com a transformação social.
A fotografia tem um papel essencial na construção de narrativas que precisam ser vistas. No COFIT, esse pensamento nos motiva a investir na formação de novos fotógrafos, especialmente os jovens. Queremos que eles desenvolvam suas habilidades técnicas, explorem novas tecnologias e compreendam como suas imagens podem gerar impacto.
Cada click e cada evento têm sido passos em direção a um mundo melhor.
Acreditamos que a Fotografia além de ser arte é também uma ferramenta poderosa, para fazer a sociedade refletir e transformar-se.
O coração do COFIT bate pelo ingresso e formação de mais jovens na Fotografia. Estamos convencidos de que, ao capacitar a próxima geração com as habilidades da Fotografia e familiarizá-los com as novas tecnologias, estamos formando jovens fotógrafos e também potenciais agentes sociais de mudança. Os jovens são a essência do amanhã, e é investindo neles hoje, que garantiremos a continuidade de um fotoclubismo comprometido com causas sociais.
Mas por que ações solidárias são essenciais para o fotoclubismo brasileiro?
Porque fotografia não é só técnica, mas também empatia. A câmera pode ser uma ferramenta poderosa para amplificar vozes e provocar mudanças. Quando o fotoclubismo se une à solidariedade, ele se transforma em uma narrativa cheia de propósito.
Agora, pense: como suas fotografias podem transformar o mundo ao seu redor? Como você pode usar sua arte para contar histórias que importam? Talvez a resposta esteja em fazer parte de um fotoclube que se comprometa com as pessoas, com a cidade e com o futuro. Onde cada clique representa um passo para a mudança.
Fotografar é mais do que capturar imagens. É enxergar histórias, dar voz ao que importa e transformar realidades. E você, que história quer contar com sua fotografia?
Não é apenas sobre fotografar.
É sobre capturar a essência da humanidade e, através disso, transformar o amanhã em algo mais solidário com o planeta e com as pessoas.
E você, qual será o seu próximo click pela transformação?

Fotógrafo e agente cultural.
Presidente do COFIT, diretor de eventos da Fototech e membro do conselho fiscal da Confoto. Atua com foco na preservação da memória cultural e no fortalecimento do fotoclubismo no Brasil, valorizando a fotografia como ferramenta de pertencimento.